2022
Editorial, Exhibition, Identity, Signage
Câmara Municipal de Mafra
A Câmara Municipal de Mafra lançou um projeto para a instalação do novo posto de turismo e Galeria Municipal, no Torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, e a P06 Studio foi convidada a desenvolver o projeto de comunicação para o espaço e o projeto expositivo para a primeira exposição que inauguraria o espaço. O Espaço é composto por várias salas interligadas ao nível do rés do chão, que foram totalmente renovadas com um projeto de arquitetura que o dotou com infraestruturas técnicas modernas para o funcionamento como galeria. A exposição que inaugurou o espaço foi “Instrumentos Musicais Chineses” com curadoria Enio de Souza.
O projeto de design para a Galeria e Exposição incluiu a definição de suportes exteriores de comunicação, sinalética interior de encaminhamento e informação, comunicação do posto de turismo também a funcionar neste espaço, definição de suportes expositivos reutilizáveis pela galeria de exposições e desenho da comunicação da exposição inaugural.
As soluções para a intervenção tiveram como primeira preocupação o facto de estarmos a intervir num Palácio do século 18, património da Unesco, com grandes restrições impostas. O exterior e fachada do Palácio não poderiam ter qualquer intervenção, os espaços interiores têm os tetos abobadados com grande altura e um desenho apalaçado nos estuques, cantarias e carpintarias.
O projeto de arquitetura de base fez a recuperação de todos os materiais e criou um segundo plano de parede de revestimento em todas as salas para possibilitar a instalação das infraestruturas técnicas e servir de suporte renovável à instalação de diferentes conteúdos expositivos.
Procurando soluções que respeitassem o património definiu-se para o exterior 2 totens amovíveis com rodízios para possibilitar a arrumação no interior e com painéis frente e verso desmontáveis que possibilitam a renovação da comunicação. No átrio de entrada instalou-se uma estrutura leve para suporte de telas de comunicação das exposições, respeitando a arquitetura do palácio e de fácil desmontagem sem deixar marcas de intervenção.
Como a receção da Galeria acumula também a função de Posto de Turismo criou-se uma parede de comunicação e de exposição dos destinos e produtos turísticos. A comunicação e sinalética nos espaços de entrada procura uma linguagem visual sóbria coerente com as características arquitetónicas.
Para o projecto expositivo era necessário estabelecer tipologias de necessidades para definir uma família de suportes expositivos que fossem versáteis para serem usados na primeira exposição e serem reutilizados nas exposições futuras.
A primeira exposição era composta por instrumentos musicais Chineses e textos informativos de parede. Como necessidades expositivas gerais definiu-se: o plano de parede para textos e exposição de peças verticais, que estava contemplado no projeto de arquitetura, vitrines de dimensão genérica para exposição de peças mais pequenas e frágeis, estrados de várias dimensões para colocação de peças maiores, o plano de chão para peças isoladas com a definição de guardas de proteção e bancos para descanso ao longo do percurso.
Esta família de suportes tem um desenho sóbrio para se adaptar a diferentes estéticas expositivas e é constituída por materiais que podem ser repintados e renovados para outras propostas visuais. Incorporaram-se nas vitrines e estrados soluções de iluminação que pudessem complementar a solução de iluminação nas paredes contemplada pela arquitetura. Para a exposição dos “Instrumentos Musicais Chineses” criaram-se ambientes de cor e texturas de inspiração visual chinesa para enquadrar os instrumentos e envolver o visitante. Foram definidas 3 cores e 3 texturas que preenchem as paredes e os suportes expositivos criando diferentes ambientes e dividindo os temas.
Pedro Anjos
Sebastião Soares
José Vicente, @agenciacalipo
2022
Editorial, Exhibition, Identity, Signage
Câmara Municipal de Mafra
A Câmara Municipal de Mafra lançou um projeto para a instalação do novo posto de turismo e Galeria Municipal, no Torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, e a P06 Studio foi convidada a desenvolver o projeto de comunicação para o espaço e o projeto expositivo para a primeira exposição que inauguraria o espaço. O Espaço é composto por várias salas interligadas ao nível do rés do chão, que foram totalmente renovadas com um projeto de arquitetura que o dotou com infraestruturas técnicas modernas para o funcionamento como galeria. A exposição que inaugurou o espaço foi “Instrumentos Musicais Chineses” com curadoria Enio de Souza.
O projeto de design para a Galeria e Exposição incluiu a definição de suportes exteriores de comunicação, sinalética interior de encaminhamento e informação, comunicação do posto de turismo também a funcionar neste espaço, definição de suportes expositivos reutilizáveis pela galeria de exposições e desenho da comunicação da exposição inaugural.
As soluções para a intervenção tiveram como primeira preocupação o facto de estarmos a intervir num Palácio do século 18, património da Unesco, com grandes restrições impostas. O exterior e fachada do Palácio não poderiam ter qualquer intervenção, os espaços interiores têm os tetos abobadados com grande altura e um desenho apalaçado nos estuques, cantarias e carpintarias.
O projeto de arquitetura de base fez a recuperação de todos os materiais e criou um segundo plano de parede de revestimento em todas as salas para possibilitar a instalação das infraestruturas técnicas e servir de suporte renovável à instalação de diferentes conteúdos expositivos.
Procurando soluções que respeitassem o património definiu-se para o exterior 2 totens amovíveis com rodízios para possibilitar a arrumação no interior e com painéis frente e verso desmontáveis que possibilitam a renovação da comunicação. No átrio de entrada instalou-se uma estrutura leve para suporte de telas de comunicação das exposições, respeitando a arquitetura do palácio e de fácil desmontagem sem deixar marcas de intervenção.
Como a receção da Galeria acumula também a função de Posto de Turismo criou-se uma parede de comunicação e de exposição dos destinos e produtos turísticos. A comunicação e sinalética nos espaços de entrada procura uma linguagem visual sóbria coerente com as características arquitetónicas.
Para o projecto expositivo era necessário estabelecer tipologias de necessidades para definir uma família de suportes expositivos que fossem versáteis para serem usados na primeira exposição e serem reutilizados nas exposições futuras.
A primeira exposição era composta por instrumentos musicais Chineses e textos informativos de parede. Como necessidades expositivas gerais definiu-se: o plano de parede para textos e exposição de peças verticais, que estava contemplado no projeto de arquitetura, vitrines de dimensão genérica para exposição de peças mais pequenas e frágeis, estrados de várias dimensões para colocação de peças maiores, o plano de chão para peças isoladas com a definição de guardas de proteção e bancos para descanso ao longo do percurso.
Esta família de suportes tem um desenho sóbrio para se adaptar a diferentes estéticas expositivas e é constituída por materiais que podem ser repintados e renovados para outras propostas visuais. Incorporaram-se nas vitrines e estrados soluções de iluminação que pudessem complementar a solução de iluminação nas paredes contemplada pela arquitetura. Para a exposição dos “Instrumentos Musicais Chineses” criaram-se ambientes de cor e texturas de inspiração visual chinesa para enquadrar os instrumentos e envolver o visitante. Foram definidas 3 cores e 3 texturas que preenchem as paredes e os suportes expositivos criando diferentes ambientes e dividindo os temas.
Pedro Anjos
Sebastião Soares
José Vicente, @agenciacalipo