2024 — 2025
Exposição
Câmara Municipal de Alenquer
O museu Hipólito Cabaço integra-se na casa da torre, em Alenquer. Uma casa escola que foi habitação do arqueólogo e da sua familia e onde, agora, se apresenta a coleção de mais de 2.000 exemplares de várias épocas da história, todas elas achados arqueológicos deste concelho.
Hipólito Cabaço foi um ilustre arqueólogo da vila de Alenquer, que inspirou o estudo e a descoberta desta ciência na região, identificando jazidas e estações arqueológicas de diversos períodos — do Paleolítico ao Medieval — em toda a região, nomeadamente nos concelhos de Alenquer, Azambuja, Peniche, Elvas e outros.
Considerando o contexto da coleção e a Casa onde se iria integrar a exposição, a P06 desenvolveu um olhar sobre a coleção, dinâmico e curioso, que pretendia apresentar a mesma de uma forma interactiva “hands on” e colorida, trazendo “vida” a uma coleção representativa de “vidas anteriores”.
A coleção é muito vasta e está em constante atualização, pelo que se torna também essencial a criação de uma exposição mutável que permita a introdução de novas peças. Considerando esta premissa a P06 propôs a exposição da coleção em planos horizontais, onde se poderão com facilidade reestruturar conjuntos, adicionar conjuntos novos e criar destaques novos.
A nossa intenção de criar uma exposição em diálogo direto com a terra, simbolizada pela abertura das janelas da casa, que funciona simultaneamente como espaço expositivo. Algo que demostre a forte ligação entre o legado do colecionador, o edifício e Alenquer.
Escolhemos a cor laranja como estilização da cor da terra onde foi descoberta a maior parte da coleção. Estas grandes superfícies foram cheias de areia, de onde aparecem volumes, vitrines e campânulas que apresentam os conjuntos e as peças de uma forma impactante e surpreendente.
Nas zonas livres da areia, onde não existem volumes, estão prontos para descoberta vários elementos gráficos e peças tridimensionais que poderão ser “escavados” pelos visitantes do museu. Este ponto foi muito importante no desenvolvimento do conceito, a ideia de trazer de volta a tradição do Hipólito, de criar curiosidade e novos estudos na área da arqueologia.
Nuno Gusmão
Jacinta Fialho (ambientes)
Vanda Mota (comunicção)
Francisco Tarracha (estagiário)
Vanessa Câmara (estagiário)
Eduardo Montenegro
2024 — 2025
Exposição
Câmara Municipal de Alenquer
O museu Hipólito Cabaço integra-se na casa da torre, em Alenquer. Uma casa escola que foi habitação do arqueólogo e da sua familia e onde, agora, se apresenta a coleção de mais de 2.000 exemplares de várias épocas da história, todas elas achados arqueológicos deste concelho.
Hipólito Cabaço foi um ilustre arqueólogo da vila de Alenquer, que inspirou o estudo e a descoberta desta ciência na região, identificando jazidas e estações arqueológicas de diversos períodos — do Paleolítico ao Medieval — em toda a região, nomeadamente nos concelhos de Alenquer, Azambuja, Peniche, Elvas e outros.
Considerando o contexto da coleção e a Casa onde se iria integrar a exposição, a P06 desenvolveu um olhar sobre a coleção, dinâmico e curioso, que pretendia apresentar a mesma de uma forma interactiva “hands on” e colorida, trazendo “vida” a uma coleção representativa de “vidas anteriores”.
A coleção é muito vasta e está em constante atualização, pelo que se torna também essencial a criação de uma exposição mutável que permita a introdução de novas peças. Considerando esta premissa a P06 propôs a exposição da coleção em planos horizontais, onde se poderão com facilidade reestruturar conjuntos, adicionar conjuntos novos e criar destaques novos.
A nossa intenção de criar uma exposição em diálogo direto com a terra, simbolizada pela abertura das janelas da casa, que funciona simultaneamente como espaço expositivo. Algo que demostre a forte ligação entre o legado do colecionador, o edifício e Alenquer.
Escolhemos a cor laranja como estilização da cor da terra onde foi descoberta a maior parte da coleção. Estas grandes superfícies foram cheias de areia, de onde aparecem volumes, vitrines e campânulas que apresentam os conjuntos e as peças de uma forma impactante e surpreendente.
Nas zonas livres da areia, onde não existem volumes, estão prontos para descoberta vários elementos gráficos e peças tridimensionais que poderão ser “escavados” pelos visitantes do museu. Este ponto foi muito importante no desenvolvimento do conceito, a ideia de trazer de volta a tradição do Hipólito, de criar curiosidade e novos estudos na área da arqueologia.
Nuno Gusmão
Jacinta Fialho (ambientes)
Vanda Mota (comunicção)
Francisco Tarracha (estagiário)
Vanessa Câmara (estagiário)
Eduardo Montenegro