Para o estudo cromático, destaca-se o “lingote” dourado no topo do edifício, uma cor que na cultura chinesa é associada aos deuses. Vermelho, a cor das pessoas, é usado no tecto da entrada do museu.

Na fase inicial da museografia, a presença imponente de grandes pilares e o pé-direito reduzido das salas expositivas levaram ao uso do preto em todas as superfícies, usando a luz quase exclusivamente nos objetos, dando a sensação de um ambiente teatral, no qual os atores são os objetos.

A sinalética interior é definida por grandes elementos gráficos, que ocupam todo o edifício de 5 pisos.

2006—2008

Área

Editorial, Exposição, Exteriores, Identidade, Interiores, Sinalética

Cliente

Fundação Oriente

Fomos convidados conceber um projecto holístico para o Museu do Oriente, desenvolvido em parceria com o arquitecto João Luís Carrilho da Graça, o arquitecto responsável pela remodelação do edifício.

O projecto inclui o estudo cromático do edifício, museografia, sinalética e imagem visual, bem como a aplicação de comunicação em todos os produtos necessários.

Para o estudo cromático, destaca-se o “lingote” dourado no topo do edifício, uma cor que na cultura chinesa é associada aos deuses. Vermelho, a cor das pessoas, é usado no tecto da entrada do museu.

Na fase inicial da museografia, a presença imponente de grandes pilares e o pé-direito reduzido das salas expositivas levaram ao uso do preto em todas as superfícies, usando a luz quase exclusivamente nos objetos, dando a sensação de um ambiente teatral, no qual os atores são os objetos.

O projeto de comunicação utilizou as vitrines como suporte para os títulos, textos, cores e texturas que identificam os países asiáticos representados: China/ouro, Macau/vermelho, Japão/prata, Timor/verde, Índia/laranja, etc., simplificando a descodificação dos vários espaços expositivos.

A sinalética interior é definida por grandes elementos gráficos, que ocupam todo o edifício de 5 pisos.

A identidade visual foi criada pela definição de uma cor para cada atividade no Museu. Esta atividade foi escrita em uma das diferentes línguas do Oriente, tais como: vermelho para exposições, escrito em japonês; azul para datas, escrito em hindu; roxo para espetáculos, escrito em chinês; amarelo para gastronomia escrita em coreano e verde para conhecimento escrito em tailandês.

Produzimos também os catálogos das exposições permanentes e temporárias, bem como a história do edifício. Da mesma forma, concebemos o restante material gráfico, como bilhetes, flyers, agenda cultural mensal, anúncios, ecrãs para o edifício, mupis e merchandising para a loja.

Direção Criativa
Nuno Gusmão
Estela Estanislau
Pedro Anjos

Design
Giuseppe Greco
Joana Proserpio
Vera Sacchetti
Miguel Cochofel
Miguel Matos
Pedro Schreck
Clara Jana

Fotografia
João Silveira Ramos
FG+SG

Prémios